terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Rede de Amizades...

Entre tantas redes que se estabeleceram neste curso a mais importante e que de fato salvou-me da insanidade foi a rede de amigos. Em todos os tempos difíceis, em águas turbulentas, em marolinhas, sempre podíamos contar com alguém do outro lado do computador, alguém que estava ou um pouco mais tranquilo ou um pouco mais louco do que nós, mas sempre havia alguém.
À todos os que acompanharam minha trajetória, professores, tutores, coordenadores, colegas, amigas, família, à todos a certeza de que agradeço de coração, todo o tempo me dispensaram e por todas as palavras de incentivo.
Que esta rede não se desconecte jamais. Que apenas amplie e se multiplique.

Aprendizado...

Agora, terminado o TCC percebo o quanto aprendi através dele, ou seja, enquanto lia e dialogava com autores como Paulo Freire e Fernando Becker compreendi o quanto é importante que tanto nós professores quanto nossos alunos devem ter e exercer sua autonomia. Que ela faz parte da construção do próprio ser humano enquanto sujeito, enquanto ser de mudança.
Então, sabendo disso, me dedicarei cada novo dia a fazer este exercício diário que é construir a autonomia tanto minha, quanto no auxílio da construção da de meus alunos.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Tecnologia...

Ah a tecnologia....

Não consigo imaginar minha vida sem ela. Quando me recordo do início do curso de EAD, quando mal sabia o que era um email e para que servia chego a sentir vergonha, mas fazer o quê? Nós crescemos e aprendemos.

Este recurso tornou-se indispensável na minha vida, tanto profissional quanto pessoal. Indiscutivelmente ele apresenta-se como parte de mim, já não sei passar um dia sem checar meus emails, sem dar retorno às pessoas, sem enviá-los.

Penso que de início a tecnologia pode até assustar, mas depois quando nos apropriamos do conhecimento de usá-la, isto só nos traz benefícios.

Um brinde à toda forma de expressão virtual e tecnológica.

ROODA

Havia me esquecido de comentar sobre esta rede de ferramentas e fonte de conhecimentos que é o ROODA. Durante todo o curso utilizamos esta rede para postar trabalhos, por-se a par das aulas, debater com os colegas através dos fóruns... analisar o trabalho dos colegas... enfim uma série de coisas, tão simples e que foram de fundamental importância para o nosso aprendizado enquanto alunas de pedagogia.

Até hoje posso dispor há um clik de tudo o que foi realizado nestes 4 anos. Cada trabalho, cada texto, tudo.
Temos que elogiar os criadores deste sistema que tanto nos beneficionou neste período.

Espero poder ter acesso a ele por um bom tempo, pois o registro da minha vida acadêmica está ali.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Filmes...

Muitos filmes foram vistos e debatidos ao longo do nosso curso, mas gostaria de destacar um que foi especial para mim:


O menino selvagem, ainda me recordo de vários detalhes do trabalho do doutor Itard, em como ele fez progressos apostando em um menino que olhando não poderia supor que aprenderia ou que conseguiria viver civilizadamente com os demais.

Este filme me tocou pela perseverança, pela esperança e pelo intenso trabalho realizado com menino.

Quantas vezes não temos que apostar todas as fichas nos nossos alunos mais problemáticos? Apesar de todo o trabalho que isto exige, vamos em frente... sempre tentando mais, afinal esta é uma das atribuições do nosso ofício de educadores, sempre apostar mais.

EIXO VII

Neste eixo participei de uma interdisciplina que me fez muito feliz e ao mesmo tempo me sanou várias dúvidas, que foi LIBRAS.
Há muito tempo queria fazer um curso de LIBRAS, mas nunca surgia uma oportunidade. E esta se apresentou através de aulas maravilhosas com uma professora idem, que me fez ver este mundo sem sons de uma forma totalmente diferente.
Compreendi que existe uma língua de sinais e que ela é como o português que falamos ou qualquer outro idioma. Que é preciso ter muita dedicação e sensibilidade para aprender.
Que os surdos não devem ser considerados como deficientes e sim como pessoas diferentes, pois eles possuem uma língua própria e que se comunicam, apenas não é da mesma forma como os ouvintes.

EIXO VI

Várias aprendizagens foram construídas ao longo deste semestre, pois foram muitas questões envolvendo o ser humano em toda a sua diversidade, ou seja, de classe, raças e concepções diferentes.
Uso como exemplo um recorte da atividade do enfoque v da interdisciplina de Questões Étnicos Raciais na Educação:

"O preconceito é um estado de cegueira moral, ou seja, pessoas preconceituosas não estão cegas para o que importa, que é o ser humano, a pessoa em primeiro lugar, independente da sua cor ou raça."

Neste período pude refletir melhor e conhecer diferentes definições da palavra preconceito. E em todas elas se encerra esta "cegueira moral", pois pensando na cor das pessoas, deixamos de enxergar o que é necessário, o que é importante que é o que cada pessoa traz em si.


EIXO V

Revendo minhas postagens no fórum do Rooda, encontrei uma frase de Marx, autor que conheci na interdisciplina de Escola Cultura e Sociedade, que diz o seguinte:

O tempo é o campo do desenvolvimento humano. O homem que não dispõe de nenhum tempo livre, cuja vida, afora as interrupções puramente físicas do sono, das refeições etc., está toda ela absorvida pelo seu trabalho para o capitalista, é menos que uma besta de carga. É uma simples máquina, fisicamente destroçada e espiritualmente animalizada, para produzir riqueza alheia.” (Marx)

Quantas coisas esta interdisciplina me proporcionou e uma delas foi ter o privilégio de conhecer este autor e principalmente esta frase, pois em meio a tanto corre corre no dia a dia às vezes nos esquecemos de todo o resto que não seja o trabalho. Todo professor sabe o quanto precisa estudar, se atualizar, buscar, provar, estimular, proporcionar... e tudo isto demanda tempo e quando este não está bem organizado, sobram atividades e falta tempo para a família, para o laser, para si mesmo.

Então, procuremos nós, organizar este tempo, pensar que temos apenas uma vida e que ela deve ser vivida e não apenas trabalhada.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Me desculpando com a Ciência...

No eixo 3 em 2008/1 tínhamos uma interdisciplina que era Representação do Mundo pelas Ciência Naturais na qual me saí muito mal por não gostar nem um pouco da matéria, então passei todo o semestre fazendo somente o básico. Só depois de algum tempo, de outras visões é que percebi a sua real importância. Desperdicei uma grande oportunidade de conhecer mais e de compreender uma série de coisas que depois precisei procurar para trabalhar com os alunos.
No fim aprendi que devemos nos dedicar sim, e tentar enxergar amplamente tudo que se apresenta para nós independente de nossa vontade na hora.
Enfim, peço desculpas, pelo tempo e pela oportunidade perdida.

Eixo VII - EJA

Não sei porque fiz uma única postagem sobre esta interdisciplina, pois trabalhamos tanto, fomos a campo conhecer a realidade, fizemos entrevistas e descobrimos tantas coisas, que fiquei decepcionada comigo mesma em não abordar mais o assunto.
Em todo aquele período realizei leituras que não faziam muito sentido para mim pois não conhecia nada da educação de jovens e adultos, não tinha a menor noção de como as aulas funcionavam ou mesmo como eram as turmas. Bastou chegar na escola que meu grupo observou e realizou as pesquisas para compreender muita coisa. Era para mim como se tivessem tirado uma cortina da minha frente, pois descobri o que aquelas pessoas já tão sofridas e que tantas vezes abandonaram seus sonhos em benefício de outros faziam de fato ali... elas queriam ser consideradas "pessoas" capazes de entender de um simples bilhete a um documento. Queriam provar para si mesmas que podiam aprender.
Enfim foi uma experiência maravilhosa e de grandes aprendizados. Conheci uma nova visão de vida, um novo contentamento de agradecer pelo que sei até agora e de ter tido condições de buscar por isso.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Comparando...

Fazendo um comparativo com a postagem a seguir:
Percebo que o trabalho com Projetos de Aprendizagens é válido em qualquer nível de ensino. Pois agora que estou no ensino fundamental também e realizei esta experiência no meu estágio consigo visualizar os benefícios para a aprendizagem dos alunos. Eles tornam-se mais ativos, seguros e autônomos com este tipo de arquitetura pedagógica.
Penso que com estudo e com o tempo vamos aprimorando nossa metodologia e aprender para nós professores assim como para os alunos é sempre gratificante.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Análise das postagens!

Analisando as postagens do início do curso, de forma geral, percebi que faltam muitos detalhes. Coisas que fazem muita falta, como referências de filmes, textos lidos, momentos, etc. Agora só mesmo eu que escrevi é que posso entender do que se tratava tal postagem, por exemplo, pois eram postagens reduzidas e que não traziam elementos suficientes para serem compreendidos pelos demais.
Neste momento percebo como a riqueza de detalhes tornam-se importantes para o entendimento dos demais.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Revisitando...

Ao olhar para todo o conteúdo deste blog, compreendo o quanto cresci nos mais diversos aspectos e o quanto as diferentes interdisciplinas me auxiliaram nesta conquista. Aliás esta palavra "interdisciplina" lembro-me muito bem de quando ela passou a ter significado pra mim, foi no terceiro semestre, Eixo III, que compreendi que todas as disciplinas se interligavam de fato. Lembro da minha conversa com outras colegas - sempre parceiras- sobre esta peculiaridade.
Estávamos desde aquela época sendo levadas aos projetos de aprendizagens, só que éramos nós o centro do conhecimento, ou seja, os sujeitos da aprendizagem. Engraçado como agora, revisitando tudo isso é que percebo, ou melhor, que consigo ligar todos estes pontos.
Esta Universidade e seus professores, com certeza pensam como Freire:
"... ensinar não é transmitir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção." (1996, p. 22)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Revisando

Numa primeira análise das minhas primeiras postagens no blog, pude perceber como minhas falas eram superficiais. Fazia apenas breves relatos do que acontecia, sem citar de fato algo importante e quando me referia a algum texto, nem colocava a referência, ou seja, ficava totalmente fora de contexto, pois jamais alguém que lê-se fora do pead saberia do que eu estava falando.
Ao longo desta caminhada também notei que melhorei, tanto na escrita, como no conteúdo de minhas postagens.
isto é sinal de que as pessoas através da caminhada de estudo e de suas experiências, vão agregando conhecimentos e os construindo, o que de fato é realmente satisfatório.

terça-feira, 22 de junho de 2010

A avaliação em xeque...

Na reunião pedagógica de ontem, o tema de discussão era avaliação. Cada professor deveria levar um instrumento que utiliza para avaliar os alunos. Nos dividimos em grupos para ler um trecho de um texto (vou ficar devendo o nome do livro), discutir e apresentar nossos instrumentos. Depois cada grupo deveria expor suas conclusões e falar sobre seu modo de ver a avaliação. Achei interessantíssimo todo este trabalho, pois nos permitiu pensar sobre e saber como os colegas percebem a avaliação.
Houve diversas opiniões, uns dizendo que a prova poderia ser usada como forma de avaliação mas que não poderia ser só ela, ou seja, o único recurso, opinião esta compartilhada por todos os presentes. Na prática, sabemos que não é bem assim, mas a discussão já é algo, um começo.
Concluímos que a avaliação precisa ser sempre discutida, pois é um assunto que não se esgota, e que a autoavaliação deve fazer parte, tanto do aluno quanto do professor.
Acredito que este é o início do caminho para que a avaliação torne-se diagnóstica e não apenas classificatória, embora o uso da "nota/conceito" ainda precise ser utilizado.

sábado, 19 de junho de 2010

O fim é apenas o começo...

Achei propício este título, por reavaliar minhas ações de estágio e acreditar que o trabalho com projetos de aprendizagem embora mais trabalhosos para iniciar sua construção, é uma arquitetura completa e possível de ser trabalhada em qualquer nível.
Continuarei buscando melhores formas de aprimorá-lo e sanar as dúvidas que me perseguem, como por exemplo os conteúdos. Creio que com o passar dos dias, com a ajudo dos alunos, esta arquitetura irá se construindo e tomando melhores formas, com mapas conceituais adequados, por exemplo.
Vou manter o hábito de planejar para a semana inteira e refletir de forma efetiva a cada uma, pois vejo agora o quanto isto me auxiliou no sentido de me autoavaliar, um procedimento que percebi ser de extrema importância para o professor, independente do nível que ele lecione.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Linux x Windows

A cena de início de estágio no laboratório de informática foi cômica. Chego lá toda cheia de conhecimentos e quando vejo qual é o sistema? Linux, o qual eu "perita" em windows, não tenho nem ideia de como funciona. Precisei aprender coisas básicas com a professora "anjo da guarda" do laboratório. Mas o que vale é o caminho, então fomos caminhando juntos, eu e os alunos.
Com certeza agora sei bem mais do que no início, já conheço diversos recursos e truques, mas ainda não é 90%, mas chego lá. Aprendo até mesmo com os alunos que já estão bem mais interados do que eu.

Afetividade x aprendizagem

"Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz."
(Madre Teresa de Calcutá)


Acredito que a afetividade em sala de aula entre colegas e professores seja de extrema importância para que aconteça o processo de aprendizagem, ou seja, o aluno que se sente feliz em sala tem vontade de vir para a escola, está aberto, disposto a colaborar com o andamento das aulas e se compromete com o aprendizado. Tudo isto percebi no meu período de estágio, ao invés de rostos apáticos, e gestos mecânicos, eles vinham empolgados e contentes, por poder fazer parte de um grupo.


sábado, 12 de junho de 2010

Progressos...

Um ponto significativo do trabalho com PAs é a pesquisa, ou seja, aprender a fazê-la, individual e em grupo. Percebi que durante o estágio pesquisávamos e socializávamos sobre o que encontrávamos, eram momentos de intenso debate, onde cada um opinava e chegavam às suas conclusões.
Agora, quando começamos a buscar informações sobre a Espanha, nosso país sorteado para trabalhar durante a Copa do Mundo, muito alegre fiquei com páginas e páginas de pesquisas feitas pelos alunos em casa e na lan house do bairro. Os alunos envolveram as famílias para contribuir com a pesquisa, que pelas palavras dos próprios alunos é muito importante para que nós consigamos vencer a gincana.
Pelo menos um de meus objetivos para o estágio foi alcançado, ou seja, meus alunos estão buscando, estão acima de tudo vendo a necessidade de buscar.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Revisando e Repensando...

Como é engraçado olhar pra trás e perceber o quanto deixei passar deste curso. Durante todo o tempo eu tive educação infantil, por isso lia os textos, formulava atividades e pensava minha prática voltada a isso. Agora, no estágio, estou em outro nível, o ensino fundamental, precisando pensar minha prática a partir disto, ou seja, praticamente tudo que fiz foi pensando na educação infantil e agora o olhar precisa ser outro, porque o foco é outro. Então reviso os textos com a mente na minha turma de 3° ano e percebo como é diferente, como uma coisa se aplica aqui e não ali.
Tomo como exemplo as atividades da interdisciplina de matemática. Quando fiz, pensava como professora de pré escola e agora preciso voltar os textos para compreender as situações vivenciadas neste "mundo novo".
É aprendizado, é busca, é inquietação, preocupação de estar fazendo certo, de conseguir... enfim, é uma porção de assimilações novas.
"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino".
( Paulo Freire )

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Facilidades...

Nesta semana, observando todo o trajeto de estágio, percebi o quanto o uso de diversos recursos tecnológicos podem contribuir com a aprendizagem dos alunos. Já trabalhamos e conhecemos tantas coisas. O pbwork, o word, o paint, a internet, a planilha de dados, a manipulação de imagem... nossa foram tantas coisas e os alunos empolgados, buscando cada vez mais, querendo cada vez mais.
Percebi que embora a minha insegurança quanto aos conteúdos fosse imensa, agora já consigo ver estes mesmos conteúdos integrados no uso do computador, ou seja, as artes misturadas às montagens e desenhos no paint, a matemática relacionada à planilha e confecção dos gráficos...
Lendo sobre Projetos de Aprendizagem em um artigo encontrado na internet, vi que esta relação conteúdoXprática é o que faz o aluno aprender de fato, é a maneira como as aulas(pesquisas) são conduzidas pelos próprios alunos que fazem a diferença e que mostram de forma clara as etapas que os alunos avançam.
Nada mais gratificante para um professor do que ver estampado nos olhos de seus alunos a compreensão de algo. E isto vai acontecendo aos poucos com cada um dos alunos, ás vezes demora um pouquinho mais, um pouquinho menos, mas acontece... e o ótimo é quando estamos ali, com olhares e ouvidos atentos para ver.

sábado, 29 de maio de 2010

Movimento...

Gostaria de fazer uma análise sobre o meu estágio, a cada semana inicio minhas reflexões dizendo que a semana foi tumultuada e esta última não foi diferente. Chego a pensar se o motivo é ter sempre tantos eventos na escola como o de hoje pela manhã, que era a Primeira Conferência do Meio Ambiente que a escola promove, mas olho para minhas colegas e vejo que apesar das diversas tarefas, elas não estão a mil, então pensei: -Bom, é que o meu trabalho exige mais, é mais intenso, é necessário o empenho de toda turma para que ele ande. Afinal, PA é movimento, é interação, é descoberta, e é acima de tudo desacomodação.
Desta forma, vou levando, vou provocando minhas colegas a entenderem um pouco mais o processo, vou tentando mostrar que é possível e necessário, vou trabalhando com meus alunos e tentando fazer o melhor, aplicando o que já estudei e pesquisando ainda mais para proporcionar um ensino de qualidade, através do próprio caminhar deles.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Um pouco de Montessori...

De acordo com a Revista Nova Escola seção Grandes Pensadores, página 33: "Maria Montessori defendia que o caminho do intelecto passa pelas mãos, porque é por meio do movimento e do toque que as crianças exploram e decodificam o mundo ao seu redor."
Pude mais uma vez constatar este fato esta semana através de uma atividade para compreender o transporte e retorno de valores na matemática utilizando o material dourado. Foi incrível observar os alunos trocando quadradinhos (unidades) por barrinhas (dezenas) e vice-versa. Depois de todo um trabalho foi um prazer vê-los conseguir por no papel, coisa que eu tinha dificuldade de trabalhar, pois minhas dúvidas estavam justamente em como fazer para que eles entendessem este processo e nada melhor do que de forma concreta.

sábado, 8 de maio de 2010

Um pouco de desânimo...

Nesta semana já pensei até em encerrar os PAs e iniciar novos. Mas de que adiantaria? Sigo na procura de encontrar o melhor caminho para que meus alunos consigam através dos projetos realmente aprenderem.
Tudo que fazemos no laboratório é novidade para eles e isso é um pouco frustrante, do ponto de vista do andamento dos projetos, sei que faz parte do processo todo o aprendizado que eles conquistam na área tecnológica, mas o que eu queria de verdade é que eles chegassem no laboratório e escrevessem todas as suas ideias, que conversando com os demais conseguissem visualizar e focar no assunto, mas o que está acontecendo de certa forma é isso, ou melhor eles socializam sobre o que certas teclas fazem, o que descobriram sobre o editor de texto e coisas deste tipo. Mas e o assunto dos PAs? Parece que o tempo de estágio está voando e que não vou conseguir nem chegar a fazer um mapa conceitual com eles! E ainda têm o conselho de classe que está se aproximando e como levar apenas relatos do trabalho deles? Registros que faço do progresso de cada um, mas e os conteúdos que precisam ser provados que foram passados e aprendidos ou não pelos alunos?

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Projetos de Aprendizagens

Utilizando este tipo de arquitetura em minhas aulas, descobri realmente o seu valor. No início desta relação com o PA, admito que fiquei bastante confusa, aprender fazendo, aprender a pesquisar, a relacionar, a filtrar informações, a conceituar, a refletir sobre. Foi um grande trajeto, um grande aprendizado.
Mas é muito diferente trabalhar com os alunos, é preciso trazer para o plano deles, tudo aquilo que pensamos com mentes e ideias adultas. É descobrir o ponto, até onde eles conseguem e de que forma conseguem. E eu estou descobrindo isto, aos poucos os PAs vão tomando forma, os grupos cada vez mais animados. Vê-los pensando e discutindo sobre o plano de ação é incrível, eles conversam e fazem combinações, dividem tarefas, falam sobre o que cada um encontrou de interessante, sem sentir eles vão escrevendo cada vez melhor, vão aprendendo a por no papel ideias em ordem, organizadas, coisas que antes não apareciam.
Os conteúdos vão se apresentando em seus trabalhos e sendo "estudados" de forma contextualizada de forma que não parece ser um estudo, um momento de sentar e aprender. Eles vão entendendo e compreendendo os passos do PA enquanto vão realizando-os.
Com certeza dá muito mais trabalho ao professor, ficar se embrenhando em cada grupo, auxiliando, indicando, discutindo, mas sem dúvida é um processo no qual você percebe as aprendizagens acontecendo.

domingo, 11 de abril de 2010

Um pouco da minha turma...

Hora de fazer uma descrição da minha turma, afinal ela é tão importante e fundamental para todo este processo que está iniciando - o estágio.
Tenho um terceiro ano com 26 alunos, com idades que variam entre 8 e 12 anos.
São alunos que estão sempre dispostos a realizar as atividades, principalmente de matemática e físicas.
Como já falei numa postagem anterior, é minha estréia no ensino fundamental, então eu conto com a ajuda da coordenadora da escola e de outra professora que também tem terceiro ano. As duas sempre me auxiliam tanto no que se refere à rotina escolar (que é muito diferente da educação infantil) quanto com os conteúdos e atividades voltadas para esta série.
Meus alunos têm uma preferência por histórias em quadrinhos, por desenhos e por revistas que mostram diferentes assuntos. Alguns gostam de dar "uma olhadinha" no jornal NH todos os dias (vale lembrar que para cada sala vêm uma edição por dia).
Como em todas turmas alguns sempre acabam antes dos demais e escolhem um livro ou revista para ler. Agora percebi que posso aproveitar estes alunos em alguns momentos para auxiliar seus colegas com mais dificuldades.
Eles questionam tudo, e gostam de estar a par do que será realizado no dia, ou seja, que atividades serão desenvolvidas.
Demonstram concentração na hora das atividades que assim exigem, mostrando que entendem o significado de que cada coisa têm seu momento. Como temos nossas regras de convivência expostas na sala eles mesmo se policiam.
Minha grande dúvida é quanto ao meu aluno de 12 anos. Algumas coisas ele faz, outras não, ás vezes ele lê e outras não. Ele é uma incógnita para todas as suas antigas professoras e para a orientadora da escola. Meu grande desejo para este ano é aprender como fazer para que ele aprenda.

Pressão Total...

Nossa que extresse! As ideias soltas me vêm tão facilmente... Mas e para organizar um trabalho com PA? Fico me questionando para que lado ir, por onde começar? Será que assim está certo? Existe certo e errado? Ou os erros servem para nos levar a alcançar nossos objetivos?
No meio deste turbilhão eu estou, meu pbwork está desconfigurado, não sei como resolver... o computador é lento... a Internet só funciona bem de manhã... ufa, são muitas coisas ao mesmo tempo.
Ainda bem que temos pessoas que nos escutam e nos orientam. Pois ontem no limite da minha razão meu cunhado (que é professor também) disse: "-Pará Michelle! Respira! Pense primeiro no que você precisa trabalhar com seus alunos, qual será o projeto? Faça um esboço e depois vá encaixando as ideias e vendo onde você pode usar este e aquele recurso. Você precisa se organizar!" Depois dessa, pensei, ele têm razão. E agora colocando tudo no papel (porque primeiro eu preciso SEMPRE por no papel) estou conseguindo encaixar as coisas, não estou mais tão desesperada quanto ontem.
E pelo visto o estágio será assim, um carrossel de emoções, descobertas e aprendizagens.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Reorganizando as ideias

Logo depois dos primeiros comentários no meu pbwork, já pude assimilar várias questões, como por exemplo a entrevista que mandaria para que as famílias respondessem sobre as tecnologias que têm a disposição (tenho muito arraigado a questão de mandar para casa por ter educação infantil e depender muito dos pais para auxiliar nas atividades), o comentário da Liliana me proporcionou a visão de como os meus alunos de estágio já completaram oito anos e outros nove anos, é possível que esta pesquisa seja respondida por eles mesmos. Pois eles com certeza já sabem dizer o que têm e o quanto conhecem dos recursos como o computador, por exemplo. Vários deles inclusive já me disseram que tem orkut e isto é um sinal de que alguma noção de internet estes alunos já possuem.

sábado, 27 de março de 2010

Ideias fervilhantes...

Nossa... minha mente está voando alto, são tantas ideias e planos para este estágio que até tenho medo de não conseguir realizar todas.
Hoje por exemplo conheci uma ferramenta que achei maravilhosa chamda Podcast. Não tinha nem ideia do que poderia ser, mas pesquisando na internet informações sobre a minha escola encontrei um vídeo explicando como ela funciona e como pode ser usada em sala de aula. Achei incrível porque vêm ao encontro de um dos pilares do estágio que é usar as diferentes mídias e além disso seria um trabalho que auxiliaria os alunos a perceber como está sua leitura, por exemplo, fazendo-os detectar por si mesmos onde precisam melhorar. Preciso confessar que ainda não busquei os sites mencionados neste vídeo, para realmente saber como funciona, mas pelo tutorial parece fácil e pensei que valeria comentar com todos os colegas, porque esta pode se tornar uma ferramenta valiosa.
Não estou desmerecendo as outras tantas ferramentas que já trabalhamos e que com certeza vamos usar, como a criação de blogs, de wikis, de slide shows, por exemplo, mas é que esta novidade (para mim) é fantástica. Só espero que na prática seja assim tão simples quanto parece.
Aqui está o link para quem se interessar:

sexta-feira, 19 de março de 2010

Ótimo início...

Se tudo continuar como está, consigo prever que este semestre será trabalhoso, porém muito prazeroso também! Além de me tranquilizar com a primeira aula referente ao estágio, tive uma grande alegria hoje, ao descobrir que terei todo o apoio possível da minha escola (que têm laboratório de informática) para realizar meu trabalho e principalmente contribuir com novas ideias e apresentar as "tais inovações" para a escola.
Claro que mudei radicalmente pois a princípio faria meu estágio com a educação infantil, mas como a situação mudou, agora o farei com o terceiro ano da escola em que estou trabalhando e que por coincidência ou não, estudei da primeira à quinta série.
Desta forma posso dizer que estou duplamente em estágio, pois é a minha primeira experiência com o ensino fundamental depois do meu estágio de magistério, mas posso afirmar que me encontrei e que estou muito feliz com este nível, com minha turma e até mesmo por poder proporcionar algo de bom e novo referente às tecnologias para os meus alunos e quem sabe pra comunidade.