quinta-feira, 28 de maio de 2009

Somos todos iguais?

Durante o Fórum que citei na postagem anterior, também fiz nova descoberta. Pode até parecer errado, mas certamente eu sempre afirmei que éramos todos iguais, independente de raça, deficiência, religião, etc. E pensando agora, este conceito em mim, nasceu desde quando minha mãe me ensinou assim (e isto ficou enraizado pois com seus ensinamentos ela queria que eu aprendesse que ninguém é melhor do que ninguém), mas agora me dou conta de que há o outro lado, ou seja, somos todos DIFERENTES e não iguais, coloca-se um surdo ao lado do outro e eles pensarão de forma diferente, assim como aqueles que não têm deficiência alguma, então para quê generalizar?
Percebi que antes de ser uma pessoa com deficiência ou não, sou uma pessoa e como tal, única.

Educação Inclusiva

Participando da 74° Plenária Fórum Estadual de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e Pessoas com Altas Habilidades no RS, aprendi que o objetivo deste fórum permanente é formar uma rede de trocas de informações e experiências entre municípios.
Consegui visualizar que as necessidades dos diversos municípios participantes (Sapiranga, Campo Bom, Parobé, Araricá, Taquara, Riozinho, entre outros) são muito parecidas. Pois todos buscam a capacitação de seus professores, procuram por políticas que ajudem na acessibilidade e acreditam não só em uma escola inclusiva, mas em um mundo inclusivo, onde todos tenham acesso tanto aos locais quanto à informação.
Aprende-se muito mais ao ver e participar de debates onde são discutidas questões fundamentais de inclusão para o nosso trabalho como professor do que somente ficar na leitura.
Abre-se então um leque de possibilidades, tanto na aprendizagem das leis quanto aos movimentos e trabalhos que são realizados com pessoas com necessidades especiais.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Respondendo ao comentário da Sibicca

Depois de estudar e conhecer mais a fundo sobre os conceitos Piagetianos e de aplicar duas vezes o método clínico, consegui entender melhor o modo de pensar dos meus alunos. Como tenho uma turma de Maternal 3 (3 e 4 anos) pela primeira vez, estou buscando materiais para esta faixa-etária desde o início do ano e este assunto veio à calhar, pois é necessário que se conheça o aluno, desta forma descobrir que eles estão no estádio sensório-motor e conhecer as características facilitou bastante. Proporcionando uma melhor qualidade em meu trabalho.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Conceitos...

Penso ser importante citar alguns conceitos que foram criados por Piaget para explicar o constante processo de desenvolvimento cognitivo dos sujeitos para deixar claro que esta nova aprendizagem trouxe grande significado para mim, pois anteriormente já havia feito postagens que se relacionavam a este tema, mas não tinha entendido tão bem quanto agora:
Adaptação: Defini-se como a conservação, pela sobrevivência, isto é, equilibrio entre organismo e o meio;
Assimilação: Incorporação pela modificação do meio, pode ser de forma física ou psíquica;
Acomodação: Modificação do organismo em decorrência da assimilação;
Esquemas: Pré-formas de ação, ou seja, recursos que usamos e costuma repetir-se ´té que seja necessário adaptar-se a novas situações e começar toda esta construção novamente, só que de forma mais refinada.
Agora entra a Equilibração, ou seja, este processo permite fazer o equilíbrio entre os velhos esquemas e os que estão se formando. E desta forma os estádios vão avançando um a um, sempre se concretizando sobre o anterior.

Método Clínico

Pude constatar algumas coisas através da utilização do método clínico de Jean Piaget, que consiste não só basicamente em descobrir em que fase do desenvolvimento cognitivo o aluno se encontra, mas sim em descobrir como ele organiza seus pensamentos e como sente as coisas a sua volta. O método não é apenas uma entrevista e sim uma investigação do sujeito através da interação.
O que surpreendeu durante o teste, que foi realizado com duas crianças separadamente, foi a constatação de que mesmo as duas tendo a mesma idade (6 anos) elas encontram-se em diferentes estádios. Uma no pré-operatório pois demonstrou usar a inteligência e o pensamento para responder e representar a realidade mas como é próprio deste estádio o pensamento é estático e rígido não conseguindo compreender a situação como um todo. E a outra demonstrou estar no operatório concreto, pois conseguiu ver a totalidade sob diversos ângulos.
Como o próprio Piaget se questionava no início de suas pesquisas, assim ficamos nós, eu e minha colega, admiradas em como cada ser é único e independente da idade, seus pensamentos se formam de maneiras variadas.