quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Com a pulga atrás da orelha...

No texto: “Tem um monstro no meio da história (GURGEL, 2009). In: Revista Nova Escola. Agosto 2009.” encontrei esta frase que me chamou a atenção:
"O pensar não se estrutura internamente, mas no momento da fala", explica Maria Virgínia Gastaldi, formadora de professores do Instituto Avisa Lá, de São Paulo. "A narrativa (primeira estrutura da oralidade com que a criança tem contato em seu cotidiano) é, portanto, o que modela e estimula a atividade mental."
Se for desta forma para todos, como é que uma criança que nasce surda estimula a sua atividade mental? É claro que esta criança vai encontrar algum outro modo de estimular, mas como? Como no próprio texto explica que a oralidade é fundamental e até mesmo quando são bebês, a criança vai guardando cada estímulo, cada visão para utilizar na fala mais tarde. E então de que forma podemos estimular uma criança surda para que ela consiga transpor esta fase, ou mesmo superá-la para que ela não saia prejudicada?
Esta é uma questão que terei que descobrir.

Um comentário:

Simone Bicca Charczuk disse...

Oi Michelle! Ótimo questionamento, integras aspectos que estão sendo abordados nas duas interdisciplinas. Continues postando tuas reflexões sobre esse tema aqui para compartilhares conosco. ABração