segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Questionamento respondido...

Hoje mesmo enquanto minha mente estava tomada por pensamentos sobre projetos e relacionando-os à minha prática, fiquei me perguntando: "- Se uma escola não trabalha com projetos (pois desde que leciono é com projetos que trabalho), com o quê que ela trabalha? E fiquei feliz ao ler o texto citado na postagem anterior, e descobrir que se não é por projetos é por centros de interesses. E observando as diferenças imensas entre os elementos de um e de outro, constatei que quando eu cursava o ensino fundamental, era por centro de interesse e fiquei imaginando como seria diferente se fosse por projetos, se ao invés de só sentar e praticamente só escutar os conteúdos, eu pudesse ser co-partícipe do meu próprio aprendizado.

Dando continuidade...

Depois de ler o texto sobre Centro de Interesse e postar algumas reflexões sobre o assunto, comecei a ler o texto seguinte, indicado pela interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação com o nome "Os Projetos de Trabalho: Uma Forma de Organizar os Conhecimentos Escolares" percebi que as formas de trabalhar por centro de interesse e por projetos são muito diferentes. Trabalhando com projetos o aluno fica consciente e também responsável pela sua aprendizagem, pois além de indicar caminhos para o prosseguimento do mesmo, ainda vai contribuir com diversas informações trazidas não só da própria escola (como aconteceria no centro de interesse), mas também trará coisas de fora, da sua realidade. Permitindo assim a troca de informações, e em grupos ter a possibilidade de fazer as ligações e conecções de conhecimentos.
É um trabalho totalmente diferente e muito mais consistente para o aluno.

Pensamento...

"O sentido do trabalho por projeto vai muito além do que eu imaginava."
Michelle Bremm, aluna de pedagogia, iniciando a compreensão do que é verdadeiramente trabalhar com projetos.

domingo, 25 de outubro de 2009

O objetivo por trás das ações...

Penso que quando a autora Iole Maria Faviero Trindade, no texto “Não há como alfabetizar sem método?” toma emprestado a fala de (VEIGA-NETO 2003, p 20) que diz: “...algo que funciona sempre como uma vigilância epistemológica que tem, no fundo uma teorização subjacente.” referindo-se ao uso de métodos, quer comprovar de certa forma, que as nossas práticas diárias sempre têm por trás, um objetivo, um porque. Nas mais simples atividades realizadas com meus alunos de Maternal 3, eu penso: “se propor este tipo de atividade, sei que estarei desenvolvendo certa habilidade no meu aluno” da mesma forma encaixa-se este pensamento dos autores.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Narrativa Infantil

Com a atividade de linguagem sobre a narrativa infantil e considerando o texto deste módulo: Tem um monstro no meio da história (GURGEL, 2009), consegui perceber que o processo cognitivo da criança é desenvolvido através da sua fala, enquanto mistura ficção, realidade e imaginação.
Muitas vezes quando me deparava com estas narrativas misturadas, pensava que a criança inventava para ter com o que participar da rodinha, por exemplo, não entendia que esta etapa é fundamental para as próximas fases.

Centros de Interesses

Continuando a reflexão sobre o texto citado na postagem anterior (Centros de Interesse: estratégia utiliza multidisciplinaridade para o desenvolvimento global.), mesmo que o trabalho com projeto seja diferente e mais atual do que os Centros de Interesses, formados por Decroly eles tem várias semelhanças, como por exemplo, a fase de observação direta que é pesquisar e tomar conhecimento do meio onde nosso aluno vive. Ou então a fase da associação onde o aluno associa os diversos conhecimentos que já possui sobre determinado assunto. E finalmente a fase da expressão, onde vamos literalmente expressando de várias formas o que vamos aprendendo. Podemos acrescentar também os objetivos e o planejamento.
Penso que a diferença principal era que os Centros de Interesses foram criados ou idealizados para atender turmas multiseriadas, mas a sua essência usamos até os dias de hoje em cada projeto que planejamos.

Ação - Reflexão - Ação

No texto de Nora Cecília Bocaccio Cinel . Centros de Interesse: estratégia utiliza multidisciplinaridade para o desenvolvimento global. Publicado na Revista do Professor, Porto Alegre, n. 78, ano 20, p. 32-36, abr./jun. 2004, encontrei um trecho que diz o seguinte:
“É na ação-reflexão-ação diária do professor que se poderá chegar à superação dos problemas que surgem nas salas de aula, numa verdadeira aproximação entre o discurso e a realidade.”

Ali, ela fala da importância de não desconsiderar os estudiosos e pesquisadores que já fizeram um amplo trabalho de pesquisa acerca da educação, pois por mais que sejam antigos ou não, cada um na sua época percebia a educação de uma certa forma, incluindo aqui o próprio caminhar da sociedade no momento. E mesmo assim, hoje lendo o material sobre os centros de interesse de Ovide Decroly percebo que ele, assim como nós buscava uma educação de qualidade e de significados e não apenas “cartilhados”.
E retornando novamente á frase, ela é uma verdade, pois aqui no Pead estamos constantemente pondo à prova o que sabíamos e aprendendo o que não sabíamos e sempre com a ajuda de alguém que muito já estudou para que agora nós pudéssemos refletir sobre tudo isto.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Com a pulga atrás da orelha...

No texto: “Tem um monstro no meio da história (GURGEL, 2009). In: Revista Nova Escola. Agosto 2009.” encontrei esta frase que me chamou a atenção:
"O pensar não se estrutura internamente, mas no momento da fala", explica Maria Virgínia Gastaldi, formadora de professores do Instituto Avisa Lá, de São Paulo. "A narrativa (primeira estrutura da oralidade com que a criança tem contato em seu cotidiano) é, portanto, o que modela e estimula a atividade mental."
Se for desta forma para todos, como é que uma criança que nasce surda estimula a sua atividade mental? É claro que esta criança vai encontrar algum outro modo de estimular, mas como? Como no próprio texto explica que a oralidade é fundamental e até mesmo quando são bebês, a criança vai guardando cada estímulo, cada visão para utilizar na fala mais tarde. E então de que forma podemos estimular uma criança surda para que ela consiga transpor esta fase, ou mesmo superá-la para que ela não saia prejudicada?
Esta é uma questão que terei que descobrir.