terça-feira, 22 de junho de 2010

A avaliação em xeque...

Na reunião pedagógica de ontem, o tema de discussão era avaliação. Cada professor deveria levar um instrumento que utiliza para avaliar os alunos. Nos dividimos em grupos para ler um trecho de um texto (vou ficar devendo o nome do livro), discutir e apresentar nossos instrumentos. Depois cada grupo deveria expor suas conclusões e falar sobre seu modo de ver a avaliação. Achei interessantíssimo todo este trabalho, pois nos permitiu pensar sobre e saber como os colegas percebem a avaliação.
Houve diversas opiniões, uns dizendo que a prova poderia ser usada como forma de avaliação mas que não poderia ser só ela, ou seja, o único recurso, opinião esta compartilhada por todos os presentes. Na prática, sabemos que não é bem assim, mas a discussão já é algo, um começo.
Concluímos que a avaliação precisa ser sempre discutida, pois é um assunto que não se esgota, e que a autoavaliação deve fazer parte, tanto do aluno quanto do professor.
Acredito que este é o início do caminho para que a avaliação torne-se diagnóstica e não apenas classificatória, embora o uso da "nota/conceito" ainda precise ser utilizado.

sábado, 19 de junho de 2010

O fim é apenas o começo...

Achei propício este título, por reavaliar minhas ações de estágio e acreditar que o trabalho com projetos de aprendizagem embora mais trabalhosos para iniciar sua construção, é uma arquitetura completa e possível de ser trabalhada em qualquer nível.
Continuarei buscando melhores formas de aprimorá-lo e sanar as dúvidas que me perseguem, como por exemplo os conteúdos. Creio que com o passar dos dias, com a ajudo dos alunos, esta arquitetura irá se construindo e tomando melhores formas, com mapas conceituais adequados, por exemplo.
Vou manter o hábito de planejar para a semana inteira e refletir de forma efetiva a cada uma, pois vejo agora o quanto isto me auxiliou no sentido de me autoavaliar, um procedimento que percebi ser de extrema importância para o professor, independente do nível que ele lecione.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Linux x Windows

A cena de início de estágio no laboratório de informática foi cômica. Chego lá toda cheia de conhecimentos e quando vejo qual é o sistema? Linux, o qual eu "perita" em windows, não tenho nem ideia de como funciona. Precisei aprender coisas básicas com a professora "anjo da guarda" do laboratório. Mas o que vale é o caminho, então fomos caminhando juntos, eu e os alunos.
Com certeza agora sei bem mais do que no início, já conheço diversos recursos e truques, mas ainda não é 90%, mas chego lá. Aprendo até mesmo com os alunos que já estão bem mais interados do que eu.

Afetividade x aprendizagem

"Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz."
(Madre Teresa de Calcutá)


Acredito que a afetividade em sala de aula entre colegas e professores seja de extrema importância para que aconteça o processo de aprendizagem, ou seja, o aluno que se sente feliz em sala tem vontade de vir para a escola, está aberto, disposto a colaborar com o andamento das aulas e se compromete com o aprendizado. Tudo isto percebi no meu período de estágio, ao invés de rostos apáticos, e gestos mecânicos, eles vinham empolgados e contentes, por poder fazer parte de um grupo.


sábado, 12 de junho de 2010

Progressos...

Um ponto significativo do trabalho com PAs é a pesquisa, ou seja, aprender a fazê-la, individual e em grupo. Percebi que durante o estágio pesquisávamos e socializávamos sobre o que encontrávamos, eram momentos de intenso debate, onde cada um opinava e chegavam às suas conclusões.
Agora, quando começamos a buscar informações sobre a Espanha, nosso país sorteado para trabalhar durante a Copa do Mundo, muito alegre fiquei com páginas e páginas de pesquisas feitas pelos alunos em casa e na lan house do bairro. Os alunos envolveram as famílias para contribuir com a pesquisa, que pelas palavras dos próprios alunos é muito importante para que nós consigamos vencer a gincana.
Pelo menos um de meus objetivos para o estágio foi alcançado, ou seja, meus alunos estão buscando, estão acima de tudo vendo a necessidade de buscar.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Revisando e Repensando...

Como é engraçado olhar pra trás e perceber o quanto deixei passar deste curso. Durante todo o tempo eu tive educação infantil, por isso lia os textos, formulava atividades e pensava minha prática voltada a isso. Agora, no estágio, estou em outro nível, o ensino fundamental, precisando pensar minha prática a partir disto, ou seja, praticamente tudo que fiz foi pensando na educação infantil e agora o olhar precisa ser outro, porque o foco é outro. Então reviso os textos com a mente na minha turma de 3° ano e percebo como é diferente, como uma coisa se aplica aqui e não ali.
Tomo como exemplo as atividades da interdisciplina de matemática. Quando fiz, pensava como professora de pré escola e agora preciso voltar os textos para compreender as situações vivenciadas neste "mundo novo".
É aprendizado, é busca, é inquietação, preocupação de estar fazendo certo, de conseguir... enfim, é uma porção de assimilações novas.
"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino".
( Paulo Freire )

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Facilidades...

Nesta semana, observando todo o trajeto de estágio, percebi o quanto o uso de diversos recursos tecnológicos podem contribuir com a aprendizagem dos alunos. Já trabalhamos e conhecemos tantas coisas. O pbwork, o word, o paint, a internet, a planilha de dados, a manipulação de imagem... nossa foram tantas coisas e os alunos empolgados, buscando cada vez mais, querendo cada vez mais.
Percebi que embora a minha insegurança quanto aos conteúdos fosse imensa, agora já consigo ver estes mesmos conteúdos integrados no uso do computador, ou seja, as artes misturadas às montagens e desenhos no paint, a matemática relacionada à planilha e confecção dos gráficos...
Lendo sobre Projetos de Aprendizagem em um artigo encontrado na internet, vi que esta relação conteúdoXprática é o que faz o aluno aprender de fato, é a maneira como as aulas(pesquisas) são conduzidas pelos próprios alunos que fazem a diferença e que mostram de forma clara as etapas que os alunos avançam.
Nada mais gratificante para um professor do que ver estampado nos olhos de seus alunos a compreensão de algo. E isto vai acontecendo aos poucos com cada um dos alunos, ás vezes demora um pouquinho mais, um pouquinho menos, mas acontece... e o ótimo é quando estamos ali, com olhares e ouvidos atentos para ver.